Nibiru - 2025

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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Profecias para o Rio de Janeiro


 Rubem Braga
(Referência 2012 a 2018)

(Dizem que as águas atingirão
os pés do Cristo Redentor!....)

Rubem Braga, colunista carioca...

Morreu em 1990

Veja esta crônica dele!... Foi escrita em 1958

Leia abaixo o que ele escreveu sobre o futuro de Copacabana..., o futuro do Rio de Janeiro...


Ai de ti, Copacabana!



1. AI DE TI, Copacabana, porque eu já fiz o sinal bem claro
de que é chegada a véspera de teu dia, e tu não viste;
porém minha voz te abalará até as entranhas.

2. Ai de ti, Copacabana, porque a ti chamaram Princesa
do Mar, e cingiram tua fronte com uma coroa de mentiras;
e deste risadas ébrias e vãs no seio da noite.

3. Já movi o mar de uma parte e de outra parte, e suas ondas
tomaram o Leme e o Arpoador, e tu não viste este sinal;
estás perdida e cega no meio de tuas iniquidades e de tua
malícia.

4. Sem Leme, quem te governará? Foste iníqua perante o
oceano, e o oceano mandará sobre ti a multidão de suas ondas.

5. Grandes são teus edifícios de cimento, e eles se postam
diante do mar qual alta muralha desafiando o mar; mas eles se
abaterão.

6. E os escuros peixes nadarão nas tuas ruas e a vasa fétida
das marés cobrirá tua face; e o setentrião lançará as ondas
sobre ti num referver de espumas qual um bando de
carneiros em pânico, até morder a aba de teus morros;
e todas as muralhas ruirão.

7. E os polvos habitarão os teus porões e as negras jamantas
as tuas lojas de decorações; e os meros se entocarão em tuas
galerias, desde Menescal até Alaska.

8. Então quem especulará sobre o metro quadrado de teu
terreno? Pois na verdade não haverá terreno algum.

9. Ai daqueles que dormem em leitos de pau-marfim nas
câmaras refrigeradas, e desprezam o vento e o ar do Senhor,
e não obedecem à lei do verão.

10. Ai daqueles que passam em seus “Cadillacs” buzinando
alto, pois não terão tanta pressa quando virem pela frente a
hora da provação.

11. Tuas donzelas se estendem na areia e passam no corpo
óleos odoríferos para tostar a tez, e teus mancebos fazem das
lambretas instrumentos de concupiscência.

12. Uivai, mancebos, e clamai, mocinhas, e rebolai-vos na
cinza, porque já se cumpriram vossos dias, e eu vos quebrantarei.

13. Ai de ti, Copacabana, porque os badejos e as garoupas
estarão nos poços de teus elevadores, e os meninos do
morro, quando for chegado o tempo das tainhas, jogarão
tarrafas no Canal do Cantagalo; ou lançarão suas linhas
dos altos do Babilônia.

14. E os pequenos peixes que habitam os aquários de vidro
serão libertados para todo o número de suas gerações.

15. Por que rezais em vossos templos, fariseus de Copacabana,
e levais flores para Iemanjá no meio da noite? Acaso eu não
conheço a multidão de vossos pecados?

16. Antes de te perder eu agravarei s tua demência
— ai de ti, Copacabana! Os gentios de teus morros descerão
uivando sobre ti, e os canhões de teu próprio Forte se voltarão
contra teu corpo, e troarão; mas a água salgada levará
milênios para lavar os teus pecados de um só verão.

17. E tu, Oscar, filho de Ornstein, ouve a minha ordem: reserva
para Iemanjá os mais espaçosos aposentos de teu palácio,
porque ali, entre algas, ela habitará.

18. E no Petit Club os siris comerão cabeças de homens fritas
na casca; e Sacha, o homem-rã, tocará piano submarino
para fantasmas de mulheres silenciosas e verdes, cujos
nomes passaram muitos anos nas colunas dos cronistas,
no tempo em que havia colunas e havia cronistas.

19. Pois grande foi a tua vaidade, Copacabana, e fundas
foram as tuas mazelas; já se incendiou o Vogue, e não viste
o sinal, e já mandei tragar as areias do Leme e ainda não
vês o sinal. Pois o fogo e a água te consumirão.

20. A rapina de teus mercadores e a libação de teus
perdidos; e a ostentação da hetaira do Posto Cinco, em cujos
diamantes se coagularam as lágrimas de mil meninas
miseráveis — tudo passará.

21. Assim qual escuro alfanje a nadadeira dos imensos
cações passará ao lado de tuas antenas de televisão;
porém muitos peixes morrerão por se banharem no uísque
falsificado de teus bares.

22. Pinta-te qual mulher pública e coloca todas as tuas
jóias, e aviva o verniz de tuas unhas e canta a tua última
canção pecaminosa, pois em verdade é tarde para a prece;
e que estremeça o teu corpo fino e cheio de máculas,
desde o Edifício Olinda até a sede dos Marimbás porque
eis que sobre ele vai a minha fúria, e o destruirá. Canta a
tua última canção, Copacabana!

Rio, janeiro, 1958

Texto extraído do livro "Ai de ti, Copacabana",
Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 99.



quarta-feira, 4 de maio de 2011



 Rachadura na Etiópia e um Novo Oceano

  Amigos do Blog  

Antes de colocar abaixo mais uma alarmante notícia ligada ao ano de 2012, quero enfatizar a todos que não cremos no "Fim-do-Mundo"! Isto seria contra toda a lógica espiritual que acreditamos e contra 30 anos de estudo e pesquisas sobre profecias. Entendemos que o Planeta Terra é uma escola e que desde 2010 está passando por uma reforma afim de deixá-la mais confortável para os novos estudantes. Nessa reforma os diretores da terra aproveitarão este fim de ciclo, que por deteminação do "Reitor", decidiu banir para outros ("planetas-escolas"), estudantes que não aproveitaram  as inúmeras oportunidades que lhes foram oferecidas.  Estes "estudantes", delinquentes sem nenhum sentimento de amor, tolerância e solidariedade, trataram de destruir a escola trazendo para dentro dela todo o tipo de loucuras, animalidade e crueldades, agrupando-se em falanges destruidoras!... Nesta reforma, eles serão exilados  mas terão novas oportunidades de crescimento nas escolas de exílio do universo, bem mais apropriadas ao seu estado de perturbação e atraso mental!

Enfatizanos que seguramente não acontecerá um "Fim-de-Mundo"...  Mas com certeza esta "reforma" trará muitos prejuízos em escala global considerando-se a sua abrangência planetária.

Sabemos hoje que mais de 99% dos habitantes do Planeta Terra não acreditam que algo acontecerá.  Isto é bom porque caso contrário, o Planeta e todas as atividades humanas já estariam paradas. "Não haveria futuro", pensariam eles. Contudo, os acontecimentos correm com previsto e uma pequeníssima parcela da humanidade crê nestes acontecimentos. Essa parcela tem os seus motivos e responsabilidades: "sentem-se TOCADOS" espiritualmente e são estes que muito ajudarão na hora dos acontecimentos, como veremos em novas postagens desse Blog.

 Um Abraço Fraterno a todos.

Recebemos colaboração da tradutora de alemão (Clélia Dahlem da Silva) cujo texto passo a publicar abaixo. São provas científicas desses acontecimentos que se iniciaram - é bem verdade - no dia 01 de janeiro de 1993. Tiveram intensidade a partir de 01 de janeiro de 2010 e terá um crescente que  culminará em 21 de dezembro de 2012.

 Eis seu relato acompanhado de fotos impressionantes:

Realmente não sabemos nada, ou muito pouco, sobre a transição planetária já em curso. Só é divulgado o que os governos não têm como esconder.

 Os dados vieram da minha página inicial na  internet de um jornal alemão.


Hoje, antes de abrir a caixa de e-mails passei os olhos nas notícias como sempre faço, e descobri uma notícia no lado da página, bem pequena, falando que "no meio do inferno de lava, o oceano estava entrando no deserto da África".

Abri a página e vi coisas espantosas acontecendo na África, na parte da Etiópia, Somália indo até Moçambique. Vulcões intra-oceânicos estão em erupção e uma fenda de vários metros dividiu a África em duas partes e o oceano está entrando, onde antes era deserto. Os cientistas estão espantados com a rapidez deste acontecimento e dizem que o solo já apresenta todas as características de solo de fundo de mar, só falta a água.

É um artigo longo escrito por cientistas e tem até mapa da região, e isso que estou relatando, é apenas um resumo do que eu entendi.

E nada é publicado. A notícia está no meio de notícias de futebol, bolsa de valores, política, etc.

Como já sabemos, muita coisa nos está sendo ocultada. Mais que nunca a oração e a ligação com o alto são necessárias!


 Rachadura (fissura) na Etiópia


Fenda sofre um processo vulcânico praticamente igual ao que ocorre no fundo dos oceanos. Rachadura na Etiópia tem 56 km de comprimento e pode dar origem a um novo oceano.



Uma equipe internacional de cientistas diz que uma rachadura existente no solo da Etiópia representa, provavelmente, a formação de um novo oceano. A fenda, que tem 56 km de comprimento, sofre um processo vulcânico praticamente igual ao que ocorre no fundo dos oceanos.


A rachadura se abriu em 2005, quando um vulcão chamado Dabbahu entrou em erupção, derramou lava no local e começou a aumentar o tamanho da fenda nas duas direções. Em poucos dias o “buraco” já tinha praticamente o mesmo tamanho que tem hoje.


 Maiores vulcões da Etiópia.

 Rift Valley, a fissura que está se abrindo


Em um estudo publicado na revista científica Geophysical Research Letters, os pesquisadores dizem que o objetivo era entender se o que está acontecendo na Etiópia acontece também no fundo dos oceanos, onde, dizem eles, é praticamente impossível ir.

Agora eles confirmaram que isso é verdade. Estudiosos da Etiópia, Estados Unidos, Inglaterra e França estão envolvidos no projeto.



A ficção científica voltou a virar realidade na semana passada, com um anúncio feito por cientistas da universidade de Oxford. Eles estão monitorando uma grande rachadura que surgiu na crosta do nosso planeta, depois de um terremoto ocorrido na África, em setembro do ano passado.


A rachadura está crescendo com uma velocidade sem precedentes e é a maior já vista em séculos. Com 60 quilômetros ela pode chegar ao Mar Vermelho, separando a Etiópia e a Eritréia do resto do continente africano e criando um novo oceano.

Mais de 2,5 quilômetros cúbicos de lava incandescente já brotaram da rachadura, o suficiente para encher mil estádios de futebol.

A situação lembra um filme de ficção científica da década de 1960, chamado “Uma Fenda no Mundo”. No filme a crosta terrestre se rachava devido a uma explosão atômica subterrânea e o planeta acabava se fragmentando, apesar de todos os esforços dos cientistas para conter o avanço da rachadura.



Na vida real nada de tão radical deve acontecer. A fenda que apareceu na África é o resultado do movimento normal das chamadas placas tectônicas. O mundo em que vivemos é como uma grande bola de futebol, com a crosta sólida dividida em placas, como aquelas seções de couro que formam as bolas.



Essas placas deslizam umas de encontro às outras, provocando terremotos e criando novas cadeias de montanhas. Quando duas placas se separam um continente pode se fragmentar e um oceano surgir no meio. Foi assim que nasceu o Oceano Atlântico, quando a América se separou da África, há 200 milhões de anos.



NASCIMENTO - O mesmo fenômeno está acontecendo agora perto da região conhecida como “o chifre da África”. Para o cientista Tim Wright e sua equipe da universidade de Oxford, trata-se de uma oportunidade única de observar o nascimento de um novo mar, mapeando o avanço da rachadura com imagens do satélite europeu Envisat. A pesquisa foi publicada na famosa revista científica “Nature” e os dados preliminares indicam que a Etiópia e a Eritréia estarão separadas do resto da África dentro de um milhão de anos.


Daí que ninguém precisa se preocupar com as conseqüências desta fenda no mundo. A mudança climática global é muito mais urgente e pode afetar nossa civilização dentro de pouco anos, ao contrário das mudanças geológicas que levam milênios para produzirem grandes mudanças. Toda aquela região do oeste e noroeste africano sempre foi marcada por intensa atividade vulcânica.

 Terremotos de origem vulcânica



Foi lá, num vale vulcânico chamado de Rift Valley pelos cientistas, que a espécie humana surgiu e se espalhou para o resto do mundo. Os paleontólogos que fazem pesquisas na região encontram camadas de cinzas depositadas por intensas erupções que aconteceram há milhões de anos.



Terremotos que causaram as fissuras e os dias  


Data - Eventos - Magnitude

14 Set 2005 - 01 - 4.6

20 Set 2005 - 02 - 5.5

21 Set 2005 - 16 - 4.9

22 Set 2005 - 12 - 4.9

23 Set 2005 - 09 - 4.8

24 Set 2005 - 29 - 5.6

25 Set 2005 - 42 - 5.2

26 Set 2005 - 09 - 5.2

27 Set 2005 - 01 - 4.5

28 Set 2005 - 05 - 5.1

29 Set 2005 - 02 - 4.8

01 Out 2005 - 01 - 4.5

02 Out 2005 - 01 - 5.0

04 Out 2005 - 01 - 4.5

Observem que a magnitude é baixa. O máximo alcançado é 5,6 na escala Richter, entretanto, o efeito é enorme, considerando-se o colossal tamanho da fenda!



Outra região semelhante, mas muito mais perigosa é o chamado Cinturão de Fogo do Pacífico, perto do sudeste asiático. Lá, a crosta terrestre está se abrindo no fundo do mar, o que provoca abalos submarinos capazes de gerar ondas gigantes, os tsunamis, como os que atingiram recentemente a Indonésia.

Não há nada que a humanidade possa fazer para deter esses processos de movimentação da crosta do Planeta.

As populações que moram nessas regiões geologicamente ativas podem apenas se precaver, instalando bóias de alerta contra tsunamis e evitando morar perto dos vulcões e das fendas em atividade, como esta da África.



Contudo, esta é apenas uma simulação dos cientistas. Se estiverem ocorrendo outras falhas desse tipo a nível submarino, é provável que a situação se apresente num futuro bem próximo, algo catastrófico caso fendas abissais desconhecidas possam estar se formando e forem mais ativas e velozes que estas em terra. Tal fato pode tornar-se perigo extremo para este e outros continentes.

 Como cresce o fundo do mar

As placas que formam a crosta do nosso planeta flutuam como balsas em cima de um oceano de magma, ou rocha derretida a mais de mil graus de temperatura. Assim, sempre que uma fenda se abre, a lava brota do interior do planeta, preenchendo rapidamente a abertura. Quando a lava esfria, ela se solidifica formando uma nova crosta no lugar da que se partiu. O fundo do mar cresce deste modo, com a América do Sul e a África se afastando gradualmente, enquanto a rachadura no meio do oceano vai sendo preenchida com camadas de um novo solo marinho.

No caso da fenda na África, o novo solo formado no interior da fenda vai ficar abaixo do nível do mar, provocando a gradual invasão das águas do Mar Vermelho e formando um novo oceano. Isso faz com que a geografia do planeta mude gradualmente ao longo de poucas décadas. Se um viajante do tempo chegar na Terra, daqui a 30 ou 50 anos, vai ter que desenhar um novo mapa do mundo. Porque provavelmente a Califórnia já terá se separado dos EUA, a Etiópia do resto da África e é provável até que a América Central tenha se fragmentado, criando um braço de mar a unir o Atlântico e o Pacífico. (JLC)

Por Clélia Dahlem da Silva